Muitos proprietários de piscinas acreditam que, com boa manutenção, a água nunca precisa de ser trocada.
Mas, na prática, mesmo com filtração e tratamento adequados, chega o momento em que a renovação total ou parcial da água é essencial para garantir qualidade, segurança e conforto.

Neste artigo, explico quando trocar a água da piscina, os sinais de que chegou a hora e como fazer o processo da forma mais económica e sustentável possível.

1. É mesmo necessário trocar a água da piscina?

Sim. Mesmo com filtração e produtos químicos, ao longo do tempo a água acumula:

  • Sais minerais (cálcio, magnésio) → provocam incrustações.
  • Sólidos dissolvidos (TDS) → reduzem a eficácia dos produtos químicos.
  • Resíduos orgânicos (óleos, cremes, suor) → dificultam a desinfeção.

Quando estes níveis ficam demasiado altos, torna-se impossível manter a água cristalina apenas com tratamento.

2. Com que frequência deve trocar a água?

A frequência depende do uso da piscina, da qualidade da água de reposição e do tipo de tratamento:

  • Piscinas residenciais: a cada 3 a 5 anos, troca total ou parcial.
  • Piscinas públicas ou de hotéis: mais frequentemente, dependendo da legislação e utilização.
  • Spas e jacuzzis: troca parcial muito mais regular (semanal ou quinzenal).

💡 Dica: medir os Sólidos Totais Dissolvidos (TDS) com regularidade ajuda a saber a hora certa — o ideal é manter abaixo de 1.500 ppm.

3. Sinais de que precisa trocar a água

  • Água turva, mesmo após tratamentos de choque.
  • Dificuldade em manter pH e cloro estáveis.
  • Cheiro forte persistente, mesmo após manutenção correta.
  • Acumulação de algas frequente.
  • Superfícies com depósitos calcários difíceis de remover.

4. Como trocar a água da piscina de forma eficiente

Passo 1: Planeie o esvaziamento

Escolha uma altura do ano com temperatura amena (primavera ou outono) para evitar danos no revestimento por exposição prolongada ao sol.

Passo 2: Drene a água de forma controlada

Use a bomba da piscina ou uma bomba submersível.

Respeite as normas locais de escoamento para evitar problemas ambientais.

Passo 3: Limpeza completa

Com a piscina vazia, lave paredes e fundo com produtos adequados para remover algas, manchas e calcário.

Passo 4: Enchimento com água nova

Use água potável ou de furo com boa qualidade.

Faça o equilibrio inicial (pH, alcalinidade, dureza) antes de adicionar desinfetantes.

5. Alternativas sustentáveis: renovação parcial

Nem sempre é necessário trocar toda a água.

A renovação parcial (30% a 50%) é suficiente para reduzir TDS e recuperar o equilíbrio da água.

💡 Isto permite poupar água e reduzir custos.

6. Cuidados após a troca

  • Ajuste o pH e a alcalinidade antes de adicionar cloro.
  • Faça um tratamento de choque inicial.
  • Ligue o sistema de filtração por pelo menos 24h seguidas.
  • Teste todos os parâmetros nos dias seguintes para estabilizar a água.

Conclusão

Trocar a água da piscina na altura certa garante qualidade, conforto e segurança para todos os utilizadores.

Uma boa gestão deste processo previne problemas de saúde, prolonga a vida útil do revestimento e reduz custos de manutenção a longo prazo.

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